segunda-feira, 18 de julho de 2011

Você não vai vim pro meu lado com pouco né? Eu não gosto de pouco! Eu gosto de muito. Eu gosto de tudo que me faz feliz. Não quero pouca vida, amor e pouca felicidade. Eu quero é muito. Muito mais do que você pode me dar! Quero o que eu posso conquistar sozinho. Não nasci pra viver no mais ou menos. Nasci com uma vontade de crescer. Como todo adolescente, com um sonho de adulto! Então não me venha com pouco. Definitivamente? Não nasci para isso!

sábado, 30 de abril de 2011

Não que eu seja carente, solitária, antissocial, ou qualquer outra coisa que você possa achar que eu sou… Sabe é que as pessoas estão diferentes… Falsas demais, ignorantes demais, fútil demais, hipócritas demais, burras demais e eu me canso fácil delas. Não me pergunte porque, e pode começar agora com suas teorias sobre loucuras, e sobre eu procurar um psicólogo, mas acontece que o mundo lá fora não está lá um mundo tão bom para se viver. É muita violência, desigualdade e pouco amor, pouca paz, pouco respeito. Felicidade é para todos, não é um sentimento ou uma emoção de propriedade particular, a única coisa que temos que fazer para alcança-la é ir à procura, mas por enquanto estou procurando a coragem para me acompanhar nesse mundo louco… Um dia eu me jogarei nele, não tenho previsão, mas tenho certeza.
Não quero só olhar para trás e lembrar com carinho de tudo que vivi. Quero rir de cada situação patética, doce, vergonhosa, alegre e até triste. Porém, sem deixar nenhuma vivência pela metade. Não quero pensar no que poderia ter sido e ficou inacabado. Da certeza de que nada pode ser igual, resta-nos apenas o consolo de que tudo que está por vir pode ser ainda melhor do que o que um dia foi.

Defeito alheio é fácil de ver ..

“Nossa como ela tem coragem de usar uma saia desse tamanho?”, “Você já reparou que ele gagueja quando tem que ler em voz alta?”, “O que tem de gato tem de burro”, “Nossa ela precisa de um regiminho eim?”, “De que adianta ser cheia da grana e ser feia?”, “Aquela ali é mais rodada que catraca de estádio de futebol”…
As pessoas se acostumam tanto com as mascaras que vestem, com a imagem que criam, que esquecem do verdadeiro rosto por trás delas. 
Acreditam na perfeição, na concepção, em padrões. E Acreditam fazer parte deles, acreditam que devem fazer parte deles.

Quando você não se importar mais com a dor do próximo, quando achar a guerra normal, quando se divertir vendo filmes de violência, quando você rir de problemas étnicos, quando julgar racista e achar normal, quando você se considerar superior aos outros, quando você não vir mais beleza em uma cachoeira ou no mar, quando você não se indignar com a corrupção. O que há de mais belo no ser humano morreu em você.

Havia um viúvo que morava com suas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio. “O que você vai fazer?” – perguntou a irmã. “Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!” As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando. Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta? Calmamente o sábio sorriu e respondeu: Depende de você… Ela está em suas mãos! 


Fernando Pessoa 
reflita.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

”Julgamo-nos tão espertos, tão analíticos, tão maduros e, no final das contas, somos todos formados por medos, inseguranças e sonhos. Criticamos e condenamos aquilo que não somos, mas que nos incomoda e, se por fato tomamos a premissa, não podemos dizer que somos indiferentes. Já dizia Dona Maria: “nenhum dos pregos misturados na caixinha toma martelada, apenas o que sai dela”. Virar alvo de críticas me ensinou, principalmente, que mesmo na pior das análises não há a indiferença. Isso, por si só, é razão para sorrir”. Felipe Neto